A preocupação com a Saúde e Medicina Ocupacional não é um fator recente. Desde a Revolução Industrial, no século XIX, notou-se que, devido as condições precárias de segurança nas fabricas juntamente com as jornadas de trabalho exaustivas, os trabalhadores começaram a apresentar doenças decorrentes do oficio, o que, despertou a necessidade da intervenção médica no ambiente industrial.
Hoje, podemos afirmar que é de extrema importância as empresas de pequeno, médio e grande porte se preocuparem com a saúde e segurança do trabalhador, pois além de ser um direito garantido pela lei de nº 6.514, de 1977, percebe-se que quando se proporciona um ambiente seguro e há uma preocupação com a saúde de seu colaborador, a tendência é aumentar a produtividade da empresa.
Diante disso, tanto a Segurança quanto a Medicina Ocupacional, apesar de se diferenciarem em atuações especificas, ambas são áreas importantíssimas e se complementam.
A Segurança Ocupacional ou também conhecida como Segurança do Trabalho, é um conjunto de ciências e tecnologias, cujo principal objetivo é promover a proteção e redução de acidentes do trabalhador em seu local de trabalho, através da identificação, avaliação e controle das situações de risco, promovendo um ambiente seguro e saudável.
Medicina Ocupacional, também conhecida como Medicina do Trabalho tem como função preservar a qualidade de vida do funcionário, incluindo sua saúde mental, física e social, além de responsabilizar-se por avaliar, através de exames obrigatórios, a capacidade dos trabalhadores para exercer determinadas atividades no seu local de trabalho.